Montanhismo

Loriga a Covão da Ametade

 

passadicos.com25,99 quilómetros | Difícil

Segunda saída de campo do curso de Montanhismo Invernal. Monitor: Pedro Guedes da Espaços Naturais. 

Participaram: Telmo Veloso, Susana Simões, Rodrigo Galhardo, Albi Sousa e Sandra. 

O percurso teve início na vila de Loriga frente ao "Vicente". Desenhado para terminar no parque de campismo do Covão da Ametade, o circuito estende-se por cerca de 13 kms (26, se considerarmos ida e volta), com uma subida prolongada ao longo da garganta de Loriga entre a Penha do Gato, à esquerda do sentido de marcha e a Penha dos Abutres à direita. 

Trata-se de um trilho bem marcado, de dificuldade técnica notória, pelo desnível vencido, pelas características do piso e pela chuva/neve e frio que nesta altura do ano é normal encontrar. 

Depois de uma subida ininterrupta até à represa do Covão do Meio onde se parou para um almoço breve, subiram-se mais uns metros até à estrada nacional 338 para a Torre e, ao km 26, o trilho derivou à esquerda, levando-nos até Chancas onde se poderam gozar vistas fantásticas sobre a Serra. Um pouco mais à frente, com uma panorâmica magnífica sobre o Cântaro Gordo à esquerda e o Cântaro Magro à direita, iniciou-se uma descida acentuada que conduziu ao parque de campismo. 

Nesta descida há um segmento curto mas difícil que implicou uma passagem de blocos soltos a exigir a maior das atenções, especialmente com a rocha molhada. 

O tempo manteve-se razoavelmente seco até à chegada ao parque por volta das 17:00, após cerca de 06:30 de marcha. Durante o percurso foram-se treinando técnicas de navegação com mapa e bússola, desenvolvendo o sentido de orientação dos participantes. 

Tendas montadas, preparou-se um jantar breve salpicado pela chuva que nos obrigou a "tomar o café" debaixo do beiral de um dos barbecues do parque. Claro que depois de chegar, a chuva ficou até ao dia seguinte cantarolando no teto da tenda, noite fora. 

A chuva que caiu de noite deu-nos a folga necessária na manhã seguinte para desmontar o acampamento e tomar um longo e seco pequeno almoço. Sem mais desculpas para adiar o regresso, iniciámos a caminhada com a intenção de subir até à Torre e, atravessando o planalto, descer pela Penha dos Abutres. Um súbito nevoeiro surpreendeu-nos porém no Covão Cimeiro aconselhando a um refazer da rota. Decidiu-se então regresssar pelo mesmo trilho do dia anterior. 

Flectimos à direita, encosta acima e, com o Cântaro Gordo à direita do sentido de marcha, atravessámos novamente a zona de blocos em subida constante até Chancas. Uma pausa para fotos e, um pouco à frente, paragem para refeição breve - talvez a altura em que a temperatura se mostrou mais agreste. Atravessada a estrada, sensivelmente ao km 26, iniciámos a descida até Loriga. 

A chuva apareceu em força pouco depois do Covão da Areia e ficou connosco de forma intermitente quase até ao início do estradão que constitui o segmento final até Loriga.